Depois de 6 meses viajando, o marinheiro desembarca no porto. Louco pra afogar o ganso ele vai até um forró animado que tem ali perto. Encontra uma morena fenomenal, puxa ela pra dançar e, no meio da música, diz no ouvido dela:
— Vamos dar uma trepada?
A moça dá o maior tapa na cara do marinheiro que vai desabafar pro barman. Ele aconselha:
— Olha cara, aqui é um baile decente, você não pode chegar desse jeito. Você tem que ser educado, tem que ir devagarinho, começar a conversar, paquerar...
— Pô! Mas eu vou falar o quê?
— Ué, você não é marinheiro? Fala das viagens que você fez, dos lugares que conheceu...
O marinheiro agradece os conselhos e tira outra garota pra dançar.
No meio da dança ele pergunta:
— Você conhece a África?
— Não... — responde a moça.
— Que pena... Mas então, vamos dar uma trepada.
Claudinei era casado com uma mulher loira, de olhos azuis, um corpão... Uma mulher de parar o quarteirão. E o pai de Claudinei, Seu Alcides, tinha a maior fama de velho таrаdо.
Certo dia Seu Alcides foi até a casa do filho e a mulher atendeu a porta vestindo uma camisola transparente. O velho ficou louco e, pra completar, Claudinei não estava em casa.
— É hoje — pensou ele.
Depois de insistir por alguns minutos ele estava na cama com a nora. Ela estava se sentia um pouco culpada, mas o velho era bom no xaveco.
Pra tirar e culpa ele ficava repetindo, enquanto fazia o trabalho:
— Dentro e fora... Não faz mal que é minha nora... Dentro e fora... Não faz mal que é minha nora!
Ele estava empolgadíssimo e cada vez repetia com mais vontade:
— Dentro e fora! Não faz mal que é minha nora! Dentro e fora! Não faz mal que é minha nora!
E assim foi se repetindo, até que Claudinei surpreendeu Seu Alcides, por trás, dizendo:
— Entra e sai! Não faz mal que é meu pai! Entra e sai! Não faz mal que é meu pai!
No meio da madrugada, o dono do bar é acordado pelo barulho do telefone.
— Alô! — atende, preocupado!
Do outro lado, ele ouve a voz pastosa de um sujeito:
— Ô moço... me diga uma coisa... a que horas que abre o bar.
— As oito horas — respondeu ele rispidamente e desligou. — Mas que ousadia, me acordar para perguntar que horas que o bar vai abrir.
Dez minutos depois o telefone toca novamente:
— Ô moço... eu entedi direito? O bar só vai... abrir às oito horas?
— Sim, senhor, às oito horas. — e bate o telefone, novamente.
Cinco minutos depois, o telefone toca novamente:
— Ô moço... mas não dá pra senhor abrir... um pouco antes?
— Não, não dá! O senhor não consegue esperar até as oito?
— Bem... conseguir eu consigo, mas eu estou trancado dentro aqui desde ontem... e tô louco pra ir embora!
Os loucos resolveram jogar uma partida de futebol. Detalhe: sem bola. Ficaram correndo, chutando e comemorando os gols durante horas, mas um deles se recusou a participar do jogo. Isso chamou a atenção do diretor do hospício, que foi falar com ele:
— Ei, rapaz. Por que você não vai jogar futebol com os seus amigos?
— Eu não! — respondeu ele — Não sou louco!
Sensibilizado com a resposta, o diretor resolveu dar alta para o rapaz. Com certeza ele não estava louco. Depois de liberar o louco para que ele voltasse para sua casa, o diretor voltou até o pátio para falar com os internos:
— E aí, quanto está o jogo?
— Cinco a zero pra geeeeente! — gritou um louco, babando.
— E o amigo de vocês, não quis participar do jogo por quê?
— Ah, ele é bobo! — disse outro — Disse que não joga com bola murcha!
Fascinado por carros, o sujeito acaba de comprar uma Ferrari. Louco para testar o seu possante motor, pega uma estrada e logo está a quase 200 km por hоrа. Neste instante, olha pelo retrovisor e vê um camponês numa bicicleta, a poucos metros de sua traseira. Espantado, ele afunda o pé no acelerador e vê o camponês ali, colado.
Momentos depois, boquiaberto, ele vê o sujeito na bicicleta ultrapassá-lo feito uma bala. Pisa no acelerador novamente, ultrapassa o ciclista, mas logo em seguida, este toma a dianteira.
Irritado, encosta no acostamento, nesta hоrа o ciclista pára ao seu lado e diz, desesperado:
— Graças a Deus o senhor parou! A porcaria do meu suspensório ficou presa no seu retrovisor.
O cara, todo boa pinta, encontra uma loira gostosa e começa o xaveco:
— Olá, meu bem... Sabe, primeiro eu vou te dar uns drinques para que você fique um pouco mais solta e alegre...
A moça responde:
— Nem pensar!
— E depois eu vou te levar para uma baladinha mais dançante, aonde vou te dar mais alguns drinques — continua ele.
— Nem sonhando — insiste a loira.
— E depois eu vou te levar pro meu apê, onde a gente pode beber um bom champanhe daqueles bem caros... — insiste o garanhão.
— Mas de jeito nenhum — responde a moça.
— E aí sim eu vou te levar para minha cama e vou fazer amor com você, vou ser um animal. Te possuir como você nunca foi possuída, e durante tanto tempo que você vai pedir para parar.
— Há! Você está louco! Nunca! — desdenha a loira.
— E tem outra, nem vou pôr camisinha — termina o sujeito.
Aí a loira reage:
— Ah, vai pôr sim.
Estressado, o alto executivo de uma multi-nacional, seguindo conselhos médicos, vai passar umas férias numa fazenda.
Para passar o tempo, resolve ajudar nas tarefas cotidianas.
No primeiro dia, o capataz da fazenda lhe sugere que espalhe um caminhão de esterco sobre o campo, para prepará-lo para o plantio.
Em poucas horas o executivo está de volta. O capataz confere o trabalho, está perfeito! Ele fiса impressionado.
— Agora eu gostaria que o senhor selecionasse estas batatas em três tamanhos diferentes, pequenas, médias e grandes! Com a sua esperteza, vai conseguir terminar antes do final da tarde.
No final da tarde, quando o capataz volta, fiса estupefato ao ver o executivo sentado no chão, pensativo, com uma batata na mão e três montinhos minúsculos à sua frente.
— Puxa! — comenta o capaz, coçando a cabeça. — Eu não entendo como o senhor pode ser tão esperto em uma tarefa e tão lerdo na outra.
Ao que o executivo justifica:
— É que espalhar меrdа é comigo mesmo, mas tomar decisões...