Duas pulgas conversavam:
— Essa noite quase morri de frio, cara! — diz o primeiro.
— Você dormiu aonde? — perguntou o amigo.
— Dormi no bigode de um motoqueiro!
— Você é doido, cara? Os motoqueiros vivem zanzando por aí e quem sofre é você que fiса com o vento batendo na cara!
— Pois é! Nem me fala...
— Quer um lugar legal pra você dormir? Procura uma mulher de saia, sobe na perna dela e vai reto toda vida! Você vai chegar numa floresta quentinha, aí é só se esconder e dormir, sossegado!
Empolgadíssimo, a pulga logo encontrou uma mulher de saia e seguiu as recomendações do amigo.
Uma semana depois eles se reencontram:
— E aí, cara? Fez o que eu te falei?
— Você tava me sacaneando, né? — esbravejou a pulga friorento, partindo pra cima do amigo.
— Calma, cara! O que aconteceu? Não achou a floresta quentinha?
— Achar eu achei! Mas eu tava dormindo sossegado e começou uma confusão danada! Fui tão chacoalhado que fiquei тоnто e, quando dei por mim, tava de novo no bigode do motoqueiro!
Um lagartixo e uma lagartixa iam de mãos dadas atravessar a rua. Ele era alto, moreno, de olhos azuis, lindo como qualquer príncipe. Ela também era alta, loira, olhos verdes, linda como uma princesa, só que tinha um rаво enorme.
Quando estavam quase chegando no outro lado da rua, o lagartixo nota que a roda de uma bicicleta vem na direção do rаво da namorada e, num desespero de amor, ele empurra-a para cima da calçada e ela se salva.
Mas, por uma ironia do destino, a roda da bicicleta passa bem por cima da sua cabeça e ele morre.
Moral da história: por causa de um bom rаво muitas vezes se perde a cabeça.
Num certo dia muito chuvoso, o fazendeiro liga para o veterinário, e pede uma medicação:
— Doutor é para o gato, que está com o intestino preso, não está conseguindo саgаr.
E como a ligação está muito ruim por causa do temporal, o veterinário entende gado, ao invés de gato, e receita:
— Dá para ele meio litro de óleo de rícinio, que é tiro e queda, é o melhor remédio para este problema.
Uma semana depois, o veterinário liga para o fazendeiro, e pergunta:
— E o gado, melhorou ?
— Gado? Não doutor, eu falei gato.
— O quê? E o senhor deu a medicação que receitei?
— Sim, o senhor mandou, eu dei.
— E o gato morreu?
— Não, mas a última vez que eu o vi, ele estava correndo pela fazenda junto com mais 5 gatos. Dois abriam buracos, dois fechavam os buracos, e um procurava mais terreno.
Um rato corre desesperadamente pela casa, com um gato em seu encalço. Para sua sorte, o pequeno roedor encontra uma buraco no rodapé da sala e se acomoda lá dentro. Depois de algum tempo de silêncio absoluto, o rato ouve latidos do lado de fora e pensa:
"Deve ter aparecido um сасhоrrо, que espantou o gato. Como сасhоrrо não liga para rato, estou salvo"
. E sai do buraco. Imediatamente, é apanhado pelo gato. Assustado, o rato pergunta:
— Mas como você pode estar aqui ainda, se eu ouvi uns latidos de сасhоrrо?
— Ah, meu caro, hoje em dia, quem não falar dois idiomas morre de fome!
O sujeito vai andando pela estrada montado num jegue quando, de repente, o вiсhо empaca.
O sujeito puxa pelo cabresto, empurra, mete o chicote e nada. De repente, ele vê uma faixa:
"Consertam-se jegues". Ele vai andando até a oficina, procura o responsável, descreve o problema e o mecânico manda o ajudante guinchar o animal.
Chegam no local, o guindaste levanta o jegue, coloca-o sobre a carroceria e seguem todos para a oficina. Ao chegar lá, o dono da oficina fala pro ajudante:
— Bota ele na rampa!
O guindaste coloca o jegue na rampa. O dono da oficina pega duas pesadas raquetes de madeira, aproxima-se do jegue e dá uma bruta raquetada espremendo os testículos do animal que sai em disparada.
O dono do jegue, atônito com a eficiência do serviço, pergunta:
— E agora? Como é que vou pegar o jegue?
O dono da oficina fala pro ajudante:
— Bota ele na rampa!
Um avião vinha do Nordeste para o Rio de Janeiro, então os funcionários do setor de desembarque de cargas perceberam que um cachorrinho chegou morto.
Desesperados, eles atrasaram o desembarque da bagagem dando uma desculpa qualquer, como sempre...
Depois de muita confusão, os funcionários concluíram que o comandante se esqueceu de aquecer o porão de cargas, o que matou o coitado do totó. Com medo de perder o emprego, um funcionário foi até um canil próximo e achou um сасhоrrо idêntico ao falecido.
Liberaram as bagagens e entregaram o сасhоrrо para a dona. Mas, apesar do esforço, a mulher insistia que aquele não era seu сасhоrrо.
E os funcionários insistiam no contrário.
Por fim, um funcionário disse que ela não estava reconhecendo o cachorrinho era por causa da pressurização que afeta as pessoas.
Aí, a dona respondeu:
— Esta pressurização deve ser boa mesmo, pois meu cão embarcou morto no Nordeste para ser enterrado aqui no Rio.