Madre Angélica era muito querida e admirada na região. Desde muitos anos, cumpria uma rotina diária de visitas as famílias pobres da periferia da cidade, levando não só o conforto espiritual, mas também roupas, remédios, utensílios novos ou usados. Madre Angélica nunca tinha um tostão no bolso, tudo que distribuía era proveniente de doações que conseguia das classes mais abastadas, a custa de muita conversa. Uma das doações mais significativas que recebera foi uma pick-up velha, presente de um fazendeiro para substituir a velha carroça puxada a вurrо que a freira usava. Certo dia, Madre Angélica dirigia-se para um bairro afastado com a pick-up abarrotada de material para distribuição quando acabou a gasolina. Felizmente ela estava na estrada principal da região e acabava de passar por um posto. Certa de que conseguiria uma doação de alguns litros de gasolina, procurou entra as tralhas que carregava algum recipiente em que pudesse recolher o combustível. Matreira, não queria utilizar uma garrafa para não limitar a doação a um litro e acabou achando um pinico velho onde, pelos seus cálculos, caberiam uns cinco litros. Quinze minutos a pé para ir até o posto, uma conversa piedosa com o dono do posto a quem deu uma medalhinha como sinal de gratidão, quinze minutos para voltar a pick-up e o problema estava quase resolvido. Madre Angélica abriu a tampa do tanque de combustível e estava iniciando o abastecimento quando aquele enorme caminhão parou uns dez metros atras da pick-up. O motorista, novo naquelas paragens, permaneceu na cabine e ficou observando a freira derramar o conteúdo do pinico no tanque. Acabado o abastecimento, Madre Angélica entrou na pick-up, deu partida e seguiu em frente. O motorista, atônito, comentou com seu ajudante:
— Vai ter fé assim na pu*a que pariu!!!
Diz que o padre estava dando confissão. Já cansado da mesma ladainha de sempre, este tinha pregado dentro do confessionário um papel, uma lista, com todos os pecados possíveis e correspondentes penitências. Então, quando chegava o fiel e dizia:
— Padre, traí minha mulher. O padre nem titubeava, olhava a lista, procurava adultério e vendo ao lado a devida penitência, respondia:
— Quatro Pai-nossos e dez Ave-marias! Um dia, no meio dessa lengalenga, deu nele uma vontade imensa de саgаr. Não tinha solução. Tinha que sair dali de qualquer maneira. Como a fila de fiéis para confissão estava imensa, ele fez o seguinte: abriu a porta do confessionário, chamou o faxineiro da igreja - que estava por ali... - e pediu que este último ficasse no seu lugar. Era simples, disse o padre:
— Basta você escutar o pecado, procurar a penitência, dize-la ao fiel e pronto! O faxineiro ficou ali escutando. Vinha um e dizia:
— Padre, roubei dinheiro na minha empresa! O faxineiro pensava: Vamos ver quanto o padre dá pra roubo. Procurava na lista e respondia:
— Meu filho, reze seis pai-nossos e cinco ave-marias. Vá em paz. Outro entrava e dizia:
— Padre, dei porrada na minha mulher. O faxineiro pensava:Vamos ver quanto o padre dá pra porrada na mulher. Procurava na lista e respondia:
— Meu filho, reze oito pai-nossos e dez ave-marias. Vá em paz. Até que chegou um que disse:
— Padre, padre, fiz sеxо оrаl com minha mulher!!! O faxineiro procurou na lista e não achou nada sobre sеxо оrаl. Não sabendo o que fazer, abre a porta do confessionário e pergunta pro coroinha que está por perto:
— Ei, Paulinho, você sabe quanto o padre dá pra sеxо оrаl??? Ao que o menino responde:
— Uma Coca-cola e dois biscoitos!

O Coliseu estava repleto e o povão já começava a ficar impaciente. Naquele dia o Imperador oferecia aos romanos o grande espetáculo do ano: a luta do gladiador Vinícius com o leão Leonius. Vinícius, dois metros de altura com 120 kg de músculos, cairá em desgraça por sua conversão ao cristianismo . Leonius era o maior e mais feroz leão do elenco do Coliseu. A grande maioria mostrava preferencia pelo leão, movida pela grande campanha difamatória montada contra os cristãos; uma vitória de Vinícius porem não causaria muita surpresa, hábil como era no manejo das armas. Chegou o grande momento: Vinícius entrou na arena vestindo somente uma tanga, sem portar qualquer arma. A multidão suspirou aliviada. A surpresa foi ainda maior quando os soldados abriram um grande buraco no centro da arena e nele enterraram Vinícius em pé, deixando apenas sua cabeça do lado de fora. A multidão chegou ao delírio e o Imperador, raposa velha, sorria de satisfação ao constatar a receptividade de sua estratégia. A arena foi esvaziada, que ninguém era de ferro, e entrou Leonius. NOlhou imponente para a multidão que o ovacionava e começou a caminhar lentamente para Vinícius, ou melhor, para sua cabeça. Ao chegar a uma distância de uns dez metros, iniciou a corrida e deu um grande salto, com a óbvia intenção de abocanhar seu prato. Vinícius moveu rapidamente sua cabeça para o lado, conseguindo iludir o leão e escapar de seus afiados dentes. A multidão esbravejava e incentivava a fera, gritando em coro: mata, mata, mata... Leonius deu a volta na arena, tomou mais distância e partiu para o segundo bote com mais velocidade. Desta vez Vinícius desviou a cabeça para trás e, quando o leão passou por cima dela, abocanhou seus testículos, segurando-os entre os dentes com todas as suas forças. Sem aliviar a pressão, foi inclinando a cabeça para o lado de modo a obrigar o leão a se deitar. A multidão calou-se estupefata. O enorme leão ia caindo lentamente ao lado da cabeça de Vinícius quando o Imperador, perdendo a compostura, levantou-se e gritou:
— Joga limpo, cristão filho da pu*a!