Um jovem estava andando pelo centro da cidade, quando viu um índio, deitado na estrada, com o ouvido grudado no chão, falando:
— Opala, branco, quatro mil cilindradas, ano 78, placa XRP 3013...
— Caramba! — disse o cara, pro índio — Como é que você sabe até a placa do carro só ouvindo o barulho pelo chão? Você é vidente?
E o índio respondeu:
— Claro que não, idiота! Esse é o carro que acabou de me atropelar!
Certa vez, Zorro cavalgava pela pradaria sem fim junto com seu fiel companheiro, o índio Тоnто. De repente, diante deles surge uma fileira de comanches.
— Oh, não, Тоnто, comanches ao norte, vamos desviar para oeste.
E assim fizeram. Cavalgaram mais um pouco pela pradaria sem fim, e nova fileira de comanches.
— Oh, não, Тоnто, comanches a oeste, vamos desviar para o sul.
Logo em seguida, nova fileira. Desviam-se para leste e, pouco depois, na pradaria sem fim, outra fileira de comanches. Diante do inevitável, Zorro comenta:
— Oh, não, Тоnто, nós estamos cercados!
Ao que Тоnто, prontamente, responde:
— Nós quem, cara-pálida?
O cowboy deixa o saloon, depois de uns bons tragos, e na hоrа de montar em seu cavalo descobre que o animal está com os testículos pintados de verde. Furioso, faz meia volta sobre as botas de bico fino, invade o bar e desafia, aos gritos:
— Quem foi o imbecil que fez aquilo com meu cavalo?
Lá no fundo levanta-se um homenzarrão com quase dois metros de altura, barba de uma semana por fazer, dois revólveres na cintura, e berra a plenos pulmões:
— Fui eu! Por que, algum problema?
— Problema nenhum, moço. Eu só vim avisar que a primeira mão de tinta já secou.