Certa vez, Zorro cavalgava pela pradaria sem fim junto com seu fiel companheiro, o índio Тоnто. De repente, diante deles surge uma fileira de comanches.
— Oh, não, Тоnто, comanches ao norte, vamos desviar para oeste.
E assim fizeram. Cavalgaram mais um pouco pela pradaria sem fim, e nova fileira de comanches.
— Oh, não, Тоnто, comanches a oeste, vamos desviar para o sul.
Logo em seguida, nova fileira. Desviam-se para leste e, pouco depois, na pradaria sem fim, outra fileira de comanches. Diante do inevitável, Zorro comenta:
— Oh, não, Тоnто, nós estamos cercados!
Ao que Тоnто, prontamente, responde:
— Nós quem, cara-pálida?
O cowboy deixa o saloon, depois de uns bons tragos, e na hоrа de montar em seu cavalo descobre que o animal está com os testículos pintados de verde. Furioso, faz meia volta sobre as botas de bico fino, invade o bar e desafia, aos gritos:
— Quem foi o imbecil que fez aquilo com meu cavalo?
Lá no fundo levanta-se um homenzarrão com quase dois metros de altura, barba de uma semana por fazer, dois revólveres na cintura, e berra a plenos pulmões:
— Fui eu! Por que, algum problema?
— Problema nenhum, moço. Eu só vim avisar que a primeira mão de tinta já secou.
Chegando em Porto Seguro, Pedro Álvares Cabral foi conversar com um índio:
— Ora, pois... Nativo desta terra tão bela... Como se chamas?
— Índio chamar Bah! — respondeu ele, rispidamente.
— Bah? — perguntou o português, surpreso. — Tudo bem, tudo bem! Preciso de um favor seu, senhor Bah!
— Bigodudo falar, Bah escutar...
— A vela do meu barco apagou! Sabe como é, venta muito por aqui... Preciso que você vá nadando até aquele outro navio e avise os meus companheiros que descobrimos uma nova terra!
— O que Bah ganhar com isso?
— Como homenagem a vossa senhoria e para que todos se lembrem que Bah foi até o outro lado da praia para oficializar esta descoberta, esta terra se chamará Bahfoi!
— Ah, não, Bah não querer ir... Bah ter muita preguiça... Melhor o senhor chamar a terra de Bahia!