Gervásio, dono de uma casa lotérica daquela cidadezinha, descobre que quem ganhou a Sena acumulada foi o Aparício, que além de ser pobre pra сасете, não podia ter emoções fortes porque era cardíaco. E por isso Gervásio pensou:
— Como é que eu vou dar essa notícia para o Aparício? Se eu disser que ele ganhou toda essa fortuna sozinha, ele vai morrer... Já sei! Vou falar pra ele que se ele por acaso ele ganhasse na loteria... é isso mesmo!
Chegou na casa do Aparício e ficou no papo furado...
— Ô Aparìcio... cê não tem móveis aqui, só esses caixotes velhos?
— É... eu sou pobre.
— Não tem luz aqui, não?
— Só lamparina. Eu não tenho dinheiro, sabe?
— Aparício... cê precisava ganhar na Sena, né?
— Que jeito? Eu só jogo uma vez por mês...
— Mas e daí? A sorte não escolhe cara. Ô, Aparício... vamos supor que se por acaaaaaaaaaaso... eu tô dizendo por acaso, cê ganhasse sozinho uma Sena acumulada. O que cê faria?
— Eu dava metade procê!
E o Gervásio caiu morto no chão!
No confessionário, chega um sujeito cabisbaixo e diz:
— Padre, o senhor soube que o Mário morreu?
— Que tristeza, filho... Mas o que aconteceu com ele?
— Ele estava dirigindo o seu carro esportivo em direção à minha casa a toda velocidade e quando ia chegando e tentou parar, os freios falharam e o carro chocou-se no poste. Mário foi lançado pelo teto solar, voou uns 10 metros e acabou se arrebentando contra a janela do meu quarto, no segundo andar!
— Ave Santíssima, que modo horrível de morrer!
— Não padre, ele sobreviveu. E então, no chão do meu quarto, todo arrebentado, sangrando e coberto de vidro, ele tentou se levantar segurando na maçaneta do meu guarda-roupa, que é muito pesado e acabou desabando em cima dele, quebrando vários ossos de seu corpo.
— Pobre Mário! Que morte terrível!
— Não padre, isso machucou muito, mas não o matou! Com muito esforço, ele conseguiu sair debaixo do guarda-roupa, engatinhou até a escada, tentou se levantar apoiando-se no corrimão, mas o peso dele quebrou o corrimão e ele desabou por toda a escada, ficando estatelado no chão com um ferro do corrimão fincado em sua barriga...
— Meu Deus... Mas que horror morrer assim!
— Não, padre, ele não morreu! Ele conseguiu arrancar o pedaço de ferro de sua barriga, engatinhou até a cozinha e tentou se levantar apoiado no fogão, que também não agüentou o seu peso e caiu sobre o pobre coitado... E o pior de tudo é que eu tinha deixado um bolo assando no forno e ele não agüentou o calor, juntou todas as forças e jogou o forno contra os armários. Depois disso ele abriu a geladeira para aliviar as queimaduras com gelo, mas tropeçou e acabou caindo dentro dela, em cima dos comes e bebes, se machucando ainda mais com as prateleiras, e lá ficou, todo ensangüentado...
— Que morte sofrida, Nossa Senhora!
— Não, não! Ele conseguiu sobreviver a isso, padre! Alguns minutos depois ele acordou com muito frio, queimado e com inúmeros ferimentos, viu o telefone na parede e reuniu suas últimas forças para tentar pedir ajuda. Apoiou-se na parede tentou alcançá-lo, mas, ao invés do telefone ele pôs a mão na caixa de fusíveis e zap! Dez mil volts passaram por ele, fazendo-o cair durо...
— Ave Maria! Que fim terrível!
— Não, padre, isso não o matou. Ele se levantou e...
— Espere aí, meu filho! Afinal, como foi que ele morreu?
— Padre... Eu dei um tiro nele... Por isso estou aqui...
— Mas meu filho, você ficou maluco? Por que você atirou no pobre coitado do Mário?
— Ah padre, o cara estava destruindo a minha casa!
Dois ortopedistas estavam na porta do hospital, quando vêem, na calçada, um japonês andando com dificuldade e comentam entre si:
— Veja aquele pobre homem. Já atendi três pessoas esta semana com o mesmo problema nos joelhos!
— Joelho? Discordo, colega, discordo. Observe a postura; seu problema, definitivamente é na coluna!
— Absolutamente, colega. Olhe: Suas pernas distantes umas das outras; Com toda a certeza, são as articulações dos joelhos!
— Não, não. Costas arqueadas, ombros caídos: coluna.
— Ora, vamos perguntar a ele! Assim saberemos qual de nós dois está com a razão.
— Meu senhor, com licença, estávamos observando o seu modo de andar e ficamos curiosos. O meu amigo aqui acha que o seu problema é nas pernas e eu tenho certeza que são suas costas. Afinal, qual dos dois acertou?
— Hi, Hi, Hi... Ocê erô, ocê erô, japonei também erô, né? Pensou que ia peidá... cagô!!!
Certa vez um homem pobre que não se conformava com sua condição, rezou muito e conseguiu um contato com Deus. Encontrando Deus, ele pergunta:
— Deus, quanto vale para o senhor um minuto?
— Para mim, meu filho, um minuto vale um milhão de anos...
— E quanto vale um centavo para o senhor, meu Deus?
— Um centavo, para mim, vale um milhão de reais, meu filho.
— Por favor, meu Deus, eu lhe peço que me dê um centavo!
— Tudo bem, filho. Espere só um segundo.
Os três amigos ninjas viviam competindo. Cada um achava que era melhor que o outro. E no meio do debate, passava por perto um beija-flor quando um deles desafiou:
— Estão vendo aquele passarinho? Sou capaz de acertá-lo em pleno vôo!
E com vários golpes de sua espada, fatiou a pobre ave.
O segundo, não satisfeito, aumentou o desafio:
— Vêem aquela abelha vindo em nossa direção? Observem então o que minha espada é capaz de fazer!
E também com golpes certeiros, a abelha foi dividida em três partes.
O terceiro ninja, justamente o mais baixinho, não querendo ficar pra trás, propõe um desafio ainda maior:
— Agora vou provar que sou melhor que vocês dois juntos. Prestem atenção naquele pernilongo.
E zap! Um golpe só no inseto. Que continua voando.
Os dois olham pro companheiro e um deles lhe diz, caçoando:
— Ué o mosquito continua voando!
— É, voando sim... Mas nunca mais vai ter filhos!