O garoto pergunta pro pai:
— Pai, o que é compensação?
— É uma coisa que compensa a outra, filho. Que substitui, que anula a outra, entendeu?
— Não!
— Eu vou dar um exemplo... Se a sua mãe transa com o padeiro, com o carteiro, com o açougueiro, com o vizinho... O que acontece?
— Ah, pai... Aí você é um соrnо!
— É... Mas, em compensação, você é um filho da рuта!
De partida para a guerra, um soldado muito ciumento resolveu colocar um cinto de castidade na esposa, temendo ser traído.
— Não é justo, posso morrer na guerra e minha mulher é muito jovem. Já sei, darei a chave ao meu amigo de confiança, e se algo acontecer comigo, ele poderá soltá-la.
No dia da partida, mal tinha cavalgado 200 metros, ouviu a voz do amigo, que corria desesperadamente em seu encalço.
— Que aconteceu amigo, o que houve?
— Companheiro! — disse o outro, totalmente sem fôlego. — Você deixou a chave errada!
O caipira desconfiava que sua namorada, a mulher mais gostosa da cidade, andava pulando a cerca. Certo dia ele resolveu seguí-la. Ela saiu de casa com um vestido bem leve e foi até o bosque.
O marido desconfiado ficou olhando bem de longe, pra não dar bandeira. Sua namorada andava na direção de um homem, que estava comendo manga debaixo de uma enorme mangueira.
— Você vai morrer! Você vai morrer! — gritava ele, desesperado.
Quando foi chegando mais perto, viu que o cara era um negão de uns 2 metros de altura e 1 de largura. O negão, que estava chupando os peitões da caipirinha, se levantou e disse:
— E quem é que vai me matar? Você, seu baixinho magrelo?
— Não senhor — disse o caipira — É que o senhor chupou manga e agora tá tomando leite. Isso aí mata, viu?
O português, dono da barbearia, comprou um carro e chegou em casa excitadíssimo:
— Mulher, mulher — foi logo dizendo. — Você não acredita, fui dar uma voltinha de carro e descobri que a cidade inteira me conhece!
— Oh, Joaquim, como você quer que eu acredite, se moramos numa cidade tão grande!
— Então, venha dar um passeio comigo!
E foram os dois. O português dirigia mal pra сасете e vira e mexe dava uma fechada em algum sujeito.
— Barbeiro! — gritava o sujeito irritado!
— Viu, Maria! Como eu não estava mentindo — dizia Joaquim acenando para o outro motorista.
Mais adiante outra fechada!
— Seu Barbeiro!
— Tudo bem? — cumprimentava Joaquim!
De repente ele deu uma fechada feia em um outro carro e por pouco não bateu:
— Seu Barbeiro, filho da рuта! — xingou o motorista.
— Esse daí — comentou Maria — conhece até a sua mãe!
O pintor de parede era таrаdо pela mulher do vizinho. E pelo jeito ela também. Rolava um clima, uma troca de olhares, mas a coisa nunca rolava, porque o marido era um tremendo ciumento e trancava a mulher dentro de casa quando saía pro trabalho. Determinado em arrumar um jeito de se aproximar, o pintor teve uma ideia.
— Sabe como é, Adolfo — disse ele, pro vizinho — A gente é vizinho há anos... Eu ando com um tempo sobrando, então estava pensando... Você não quer que eu pinte sua casa de graça?
— Claro, amigão! — Agradeceu ele — Aparece aqui amanhã de manhã que você já começa!
Na manhã seguinte o pintor chega todo animado, lata de tinta numa mão, pincel na outra. E o marido ciumento diz:
— Se você não se importa, vou trancar a porta. Não gosto que minha mulher fique dando voltinhas por aí.
— Claro, Adolfo. Você é quem sabe!
Foi só o marido sair para o trabalho que eles começaram os amassos. Depois de alguns minutos, quando a coisa estava esquentando, ouve-se um barulho de porta. Era o marido!
— E agora? — disse a mulher, aflita.
O pintor só teve tempo de pegar o pincel e começar a pintar, com um jeito bem distraído.
O que é isso? — pergunta o marido, assustado — Você pede pra pintar minha casa e fiса pelado na frente da minha mulher?
— Pô, eu tô pintando de graça e você ainda quer que eu suje a minha roupa?
— Ah... E esse pinto durо? — Diz ele, apontando para o dito cujo do pintor, que estava em ponto de bala.
E o pintor responde com a maior naturalidade:
— E onde é que você queria que eu pendurasse a lata?