Um velho doutor que sempre trabalhara no meio rural, achou que tinha chegado a hоrа de se aposentar, após ter exercido a medicina por mais de 50 anos.
Ele encontrou um jovem médico para o seu lugar e sugeriu ao novo diplomado que o acompanhasse nas visitas domiciliares para que as pessoas se habituassem a ele progressivamente.
Na primeira casa uma mulher queixou-se que lhe doía muito o estômago.
O velho doutor respondeu-lhe:
— Sabe, a causa provável é que você abusou das frutas frescas... Por que não reduz a quantidade que consome?
Quando eles saíram da casa o jovem disse:
— O senhor nem sequer examinou aquela mulher... Como conseguiu chegar ao diagnóstico assim tão rápido?
— Oh, nem valia a pena examiná-la... Você notou que eu deixei cair o estetoscópio no chão? Quando me abaixei para apanhá-lo, notei que havia meia dúzia de cascas de mangas, um pouco verdes, no balde do lixo. É provável que isso tenha lhe causado as dores. Na próxima visita você se encarrega do exame.
— Humm! Que esperteza! Eu vou tentar empregar essa técnica.
Na casa seguinte, eles passam vários minutos a falar com uma mulher ainda jovem.
Ela queixava-se de uma grande fadiga:
— Eu me sinto completamente sem forças....
O jovem doutor disse-lhe então :
— Você deu provavelmente muito de si para a igreja... Se reduzir essa atividade, talvez recupere um pouco de sua energia.
Assim que deixaram aquela casa, o velho doutor questionou o novato:
— O seu diagnóstico surpreendeu-me... Como é que chegou à conclusão de que aquela mulher se dava de corpo e alma aos trabalhos religiosos?
— Eu apliquei a mesma técnica que o senhor me indicou: deixei cair o meu estetoscópio e, quando me abaixei para o apanhar, vi o padre debaixo da cama!
Ainda novo, um rabino falece tragicamente em um acidente. Como ele vivia em uma comunidade pequena, todos se conhecem e, depois de algum tempo, acabam aconselhando à jovem esposa para que ela volte a se casar.
Na comunidade havia somente um candidato disponível e era um mecânico, simpático mas de pouca educação formal. Embora relutasse muito no início, pois era habituada a viver com uma pessoa erudita, a viúva finalmente aceita. Após o casamento, na sexta-feira, véspera de Shabat, após o banho ritual no mikve, o mecânico fala para sua nova esposa:
— Minha mãe sempre falou que era uma boa ação praticar sеxо antes de ir para a sinagoga.
E foi dito e feito.
Voltando da sinagoga ele fala:
— Segundo meu pai, é uma santa obrigação fazer sеxо antes de acender as velas de Shabat.
Foi dito e feito, de novo.
Pouco antes de irem dormir, o mecânico volta:
— Meu avô sempre disse que é costume fazer sеxо no Shabat.
E mais uma vez fazem sеxо.
Amanhecendo o dia seguinte ele diz:
— Minha tia Sara, muito religiosa, me disse certa vez que um bom judeu não começa a manhã de Shabat sem ter sеxо.
E novamente fazem sеxо.
A viúva, já no domingo, sai para fazer compras. No mercado encontra com várias amigas, que perguntam:
— E aí? Que tal é o novo marido?
— Bom. — responde ela — ele não é letrado como o falecido rabino, mas vem de uma família maaaaaaaa-raaaaaa-vilhooooosa!
Em meio a um projeto inter-religioso, criado para que Sacerdotes de cultos diferentes se conheçam e estreitem amizade, um Padre Católico, um Rabino e uma Sacerdotisa Wiccaniana foram pescar em um lago. Já estavam no barco há algumas horas quando a Bruxa disse:
— Desculpem, já volto, preciso ir ao banheiro.
Se aproximou da borda do bote, fez um gesto com as mãos, pronunciou algumas palavras e saiu calmamente andando sobre a superfície do lago, foi à cabana que tinha o banheiro e voltou da mesma forma. O Padre ficou espantadíssimo. O Rabino nem esboçou surpresa. Logo em seguida, o Rabino disse:
— Deixei nosso almoço lá na cabana, vou buscar.
Foi até a borda do bote, murmurou alguma coisa e saiu, tranquilamente andando sobre as águas do lago também. O Padre ficou espantadíssimo e pensou:
— Se esses dois inféis conseguem isso, eu também conseguirei!
Foi à borda do bote, rezou um pai-nosso e deu um passo... imediatamente caindo no lago. Enquanto salvavam o Padre, o rabino cochichou para a bruxa:
— Tallvez fosse melhor termos contado a ele sobre as pedras do lago.
E a bruxa respondeu:
— Que pedras?
Eram dois vizinhos. O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos. Os filhos do outro vizinho pediram um вiсhо para o pai. O homem comprou um pastor alemão.
Papo de vizinho:
— Mas ele vai comer o meu coelho.
— De jeito nenhum. Imagina. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos, pegar amizade. Entendo de вiсhо. Problema nenhum.
E parece que o dono do сасhоrrо tinha razão. Juntos cresceram e amigos ficaram. Era normal ver o coelho no quintal do сасhоrrо e vice-versa. As crianças, felizes.
Eis que o dono do coelho foi passar o final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho. Isso na sexta-feira.
No domingo, de tardinha, o dono do сасhоrrо e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha. Pasmo. Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de terra e, claro, morto.
— O vizinho estava certo. E agora?
— E agora eu quero ver!
A primeira providência foi bater no сасhоrrо, escorraçar o animal, para ver se ele aprendia um mínimo de civilidade e boa vizinhança. Claro, só podia dar nisso. Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora? Todos se olhavam. O сасhоrrо chorando lá fora, lambendo as pancadas.
— Já pensaram como vão ficar as crianças?
— Cala a boca! Não se sabe exatamente de quem foi a idéia, mas era infalível.
— Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem limpinho, depois a gente seca com o secador da sua mãe e o colocamos na casinha dele no quintal.
Como o coelho não estava muito estraçalhado, assim fizeram. Até perfume colocaram no falecido. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas, como convém a um coelho cardíaco. Umas três horas depois eles ouvem a vizinhança chegar. Notam os gritos das crianças. Descobriram! Não deram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta. Branco, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
— O que foi? Que cara é essa?
— O coelho... O coelho...
— O que que tem o coelho?
— Morreu!
— Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem...
— Morreu na sexta-feira!
O sacristão avisa que tem uma mulher querendo falar com o padre. Ele vai atender e dá de cara com uma morena muito bonita, corpo escultural e minissaia.
— Me disseram que o senhor está procurando empregada...
— Claro, minha filha... Fale-me de suas qualidades!
— Sei fazer muqueca de peixe, sei fazer arroz e feijão, sei fazer doces...
— Que mais?
— Sei fazer maria-mole, pudim de leite condensado, frango assado e leitão assado, também!
— Só?
— Tem um problema, seu padre… Eu sou estéril.
— Mulher de Deus, por que não disse isso logo? Vai entrando, minha filha…